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5.18.2009

Arte Medieval:Hervanário


Burguesia/Povo

Hervanário: Aquêle que vende ervas medicinais. Comércio de ervas, loja em que se vendem ervas que se dedica ao estudo das ervas medicinais. Em todos eles, os casos intrincados vinham consultar o hervanário, e ele, comp seguro da sua proficiência, em caso algum recusava o alvitre.



Povo: Conjunto de individuos que têm a mesma origem, a mesma língua, partilham instruções trad~ições, costumes e um passado cultural e hidtórico comum. Conjunto de individuos que ocupam um território determinado e formando uma unidade política, com leis próprias e sob a direcção do mesmo poder, população geral, conjunto da maioria dos individuos de um país, por oposição às classes dirigentes ou às classes mais favorecidas material e culturalmente, comunidade de uma região, vila ou aldeia, pequena povoação, lugarejo, público, os povos das nações.


Ervanário: Aquele que recolhe ou vende plantas medicinais. Estabelecimento de venda de plantas medicinais e produtos naturais.


Burguesia: Classe média da sociedade, qualidade de burguês.

5.14.2009

A Sociedade Senhorial

Uma sociedade tripartida e de ordens


As sucessivas invasões dos muçulmanos, levou com que a população ficasse insegura e formassem uma nova sociedade ruralizada passando a ser a agricultora a principal actividade económica.O clero e a nobreza eram os povos mais ricosA sociedade medieval era tripartida e constituída por três ordens, cada qual com a função:Clero
Membros do cleroO clero tinha funções religiosas onde oravam e celebravam as cerimonias, culturais que era o grupo sócia com mais escolaridade, tendo em seu cargo o ensino ministrado nas igrejas e mosteiros, sociais ajudavam os doentes e os pobres.Neste grupo social podemos distinguir dois estratos, o alto clero onde pertenciam os arcebispos, bispos e abades, e o baixo clero constituído por monges e sacerdotes que viviam de forma modesta.No século X, a preocupação do clero em aumentar a sua riqueza e o afastamento dos valores religiosos levou à criação de duas ordens religiosas a Ordem de Cluny e a Ordem de Cister para a renovação da Igreja Católica.A partir do século XI o Papa passou a ser considerado a autoridade suprema da Cristandade. Em 1276, foi eleito o único Papa português mais conhecido por Pedro Hispano. Depois de eleito tomou o nome de João XXI.

Nobreza


A nobreza era tal como o clero queria a riqueza e também tinham funções militares e de defesa da cristandade. Os nobres formavam uma aristocracia que eram cavaleiros que combatiam na guerra em auxilio do rei e em troca recebiam títulos e doações de bens. Os cavaleiros para estarem preparados para a guerra, o nobres realizavam torneios e participavam em caçadas.A grande nobreza a grande nobreza e o alto clero tinham grandes propriedades, designadas por domínios senhoriais ou senhorios.
O domínio senhorial era composto por duas partes, a reserva que era a terra explorada pelo senhor através dos servos e camponeses e os mansos eram pequenas terras arrendadas pelo senhor aos camponeses ou aos servos em troca de um conjunto de obrigações.Nesta fase vê – se o enfraquecimento do poder real devido ao clima de insegurança. Como tal, os grandes senhores que aprontavam de riqueza e poder militar passam a gozar, nos seus domínios senhoriais, de poderes que deviam ser exclusivos do rei:
Cobrança de impostos às populações
Aplicação da justiça;
Cunhagem de moeda;
Posse de exército.



Feudalismo



O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano. Predominou na Europa durante a Idade Média. Segundo o teórico escocês do iluminismo, Lord Kames, o feudalismo é geralmente precedido pelo nomadismo e em certas zonas do mundo pode ser sucedido pelo capitalismo. Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei dava-as para eles. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e em troca recebiam o direito a um pedaço de terra para morar e também estavam protegidos dos bárbaros. Quando os servos iam para o manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, exceto quando iam cuidar das terras do Senhor Feudal.



Características
O feudalismo tem início com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente (Europa). As características gerais do feudalismo são: poder centralizado nas mãos dos senhores feudais, economia baseada na agricultura (feudos) e utilização do trabalho dos servos.
Origem
Com a decadência e a destruição do
Império Romano do Ocidente, por volta do século V d.C. (de 401 a 500), como consequência das inúmeras invasões dos povos bárbaros e das más políticas económicas dos imperadores, várias regiões da Europa passaram a apresentar baixa densidade populacional e baixo desenvolvimento urbano. Isso ocorria devido às mortes provocadas pelas guerras, às doenças e à insegurança existentes logo após o fim do Império Romano. A partir do século V d.C., entra-se na chamada Idade Média, mas o sistema feudal (Feudalismo) somente passa a vigorar em alguns países da Europa Ocidental a partir do século IX d.C., aproximadamente.
O esfacelamento do Império Romano do Ocidente e as invasões bárbaras que estavam em diversas regiões da Europa favoreceram sensivelmente as mudanças econômicas e sociais que vão sendo introduzidas, principalmente na Europa Ocidental, e que alteram completamente o sistema de propriedade e de produção característicos da
Antigüidade. Essas mudanças acabam revelando um novo sistema econômico, político e social que veio a se chamar Feudalismo. O Feudalismo não coincide com o início da Idade Média (século V d.C.), porque esse sistema começa a ser delineado alguns séculos antes do início dessa etapa histórica (mais precisamente, durante o início do século IV), consolidando-se definitivamente ao término do Império Carolíngio, no século IX d.C.
Em suma, com a decadência do Império Romano e as invasões bárbaras, os nobres romanos começaram a se afastar das cidades levando consigo camponeses (com medo de serem saqueados ou escravizados). Já na Idade Média, com vários povos bárbaros dominando a
Europa Medieval, foi impossível unirem-se entre si e entre os descendentes de nobres romanos, que eram donos de pequenos agrupamentos de terra. E com as reformas culturais ocorridas nesse meio-tempo, começou a surgir a idéia de uma nova economia: o feudalismo.
Sociedade
A sociedade feudal era composta por três
estamentos (três grupos sociais com status fixo): o Lord, a nobreza, os camponeses e os Vassalos. Apresentava pouca ascensão social e quase não existia mobilidade social (a Igreja foi uma forma de promoção, de mobilidade).
O
clero tinha como função oficial rezar. Na prática, exercia grande poder político sobre uma sociedade bastante religiosa, onde o conceito de separação entre a religião e a política era desconhecido. Mantinham a ordem da sociedade evitando, por meio de persuasão e criação de justificativas religiosas, revoltas e contratações camponesas.
A
nobreza (também chamados de senhores feudais) principal função guerrear, além de exercer considerável poder político sobre as demais classes. O Rei lhes cedia terras e estes lhe juravam ajuda militar (relações de suserania e vassalagem).
Os
servos da gleba constituíam a maior parte da população camponesa, eles eram presos à terra e sofriam intensa exploração, eram obrigados a prestarem serviços à nobreza e a pagar-lhes diversos tributos em troca da permissão de uso da terra e de proteção militar. Embora geralmente se considere que a vida dos camponeses fosse miserável, a palavra "escravo" seria imprópria. Para receberem direito à moradia nas terras de seus senhores, assim como entre nobres e reis, juravam-lhe fidelidade e trabalho.
Os
Vassalos oferecem ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem estendiam-se por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.
Tributos e impostos da época
As principais obrigações dos servos consistiam em:
Corvéia: trabalho compulsório nas terras do senhor em alguns dias da semana;
Talha: Parte da produção do servo deveria ser entregue ao nobre
Banalidade: tributo cobrado pelo uso de instrumentos ou bens do feudo, como o moinho, o forno, o celeiro, as pontes;
Capitação: imposto pago por cada membro da família (por cabeça);
Tostão de Pedro ou dízimo: 10% da produção do servo era pago à Igreja, utilizado para a manutenção da capela local;
Censo: tributo que os vilões (pessoas livres, vila) deviam pagar, em dinheiro, para a nobreza;
Taxa de Justiça: os servos e os vilões deviam pagar para serem julgados no tribunal do nobre;
Formariage: quando o nobre resolvia se casar, todo servo era obrigado a pagar uma taxa para ajudar no casamento, era também válida para quando um parente do nobre iria casar.
Mão Morta: Era o pagamento de uma taxa para permanecer no feudo da família servil, em caso do falecimento do pai da família.
Albermagem: Obrigação do servo em hospedar o senhor feudal.
Muitas cidades européias da
Idade Média tornaram-se livres das relações servis e do predomínio dos nobres. Essas cidades chamavam-se burgos. Por motivos políticos, os "burgueses" (habitantes dos burgos) recebiam freqüentemente o apoio dos reis, que muitas vezes estavam em conflito com os nobres. Na língua alemã, o ditado Stadtluft macht frei ("O ar da cidade liberta") ilustra este fenômeno. Em Bruges, por exemplo, conta-se que uma certa vez um servo escapou da comitiva do conde de Flandres e fugiu por entre a multidão. Ao tentar reagir e ordenar que perseguissem o fugitivo, o conde foi vaiado pelos "burgueses" e obrigado a sair da cidade, em defesa do servo, que se tornou livre deste modo:
Divisão do Feudo
Manso senhorial (domínio): uso exclusivo do senhor feudal.
Manso servil: arrendada aos servos e dividida em tenências.
Manso comunal: terras comuns (pastos, bosques, florestas)
Extinguindo-se totalmente na Europa ocidental por volta de 1500. Em partes da Europa central e oriental, porém, alguns remanescentes resistiram até meados do século XX, como, por exemplo, a Rússia, que só viria a se libertar dos resquícios feudais com a Revolução de 1917.